segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Estrada Nacional Dois (EN 2) De Chaves a Faro (Ou vice versa)

EN 2 (Estrada Nacional nº 2)
- A estrada mais comprida de Portugal, com quase 750 km, que, embora actualmente esteja descontinuada, continua a ser uma das mais emblemáticas e carismáticas do nosso país, onde se pode comprovar a multiplicidade de relevos e culturas, que fazem deste, um burgo de contrastes. 
A exemplo, deixo-vos somente este; - Esta rota atravessa quase todo o Alto Douro Vinhateiro, os seus relevos acentuados e parcelas mil, e o Alto Alentejo Interior, inóspito e latifundiário, num rol de amplitudes, temperaturas e paisagens, que não encontra par, em muitos outros lugares deste planeta.

Assim:
Aqui deixo mais um dos nosso projectos, para um futuro que não se quer muito longínquo.
Desde há muito nas nossas mentes, vem agora à tona por ter tido conhecimento de este track, que foi feito por "tina111" em moto.
Ainda mais por termos cruzado incessantemente tal trajecto, quando, em Agosto último, efectuávamos o Caminho Português Interior a Santiago.

Fica demonstrado o Projecto:



GR

sábado, 10 de novembro de 2012

Vantagens e desvantagens de uma 29er


Se estão a pensar comprar um bicicleta de BTT, façam uma pausa e pensem bem... Ou pelo menos experimentem uma 29er, e tirem as vossas conclusões.

- Para vos ajudar, aqui colo um artigo muito interessante e esclarecedor, acerca do tema, que me foi enviado via mail por alguns amigos, conhecedores do tema.

- Para mim é esta (pelo menos em sonhos...lol) :

Superfly 1024x768 Os prós e os contras das bicicletas aro 29A Superfly é a MTB (BTT) mais leve de toda a linha Trek-Gary Fisher.

Nota do Autor: o post original foi publicado em junho de 2010, e foi atualizado em outubro de 2012 co minformações mais recentes.

O Mountain Bike (MTB), também conhecido como BTT por nossos amigos Portugueses é a modalidade de ciclismo mais praticada no mundo e por consequência são as bicicletas mais vendidas no mundo.
As bicicletas de MTB surgiram no final da década de 1950 na Califórnia, quando um grupo de surfistas procurou atividades para os dias sem ondas. As primeiras pessoas a modificarem uma bicicleta para melhorar seu desempenho na terra foram James Finley Scott, Tom Ritchey e Gary Fisher. Este último considerado por muitos o verdadeiro inventor do MTB. Na época as MTBs nada mais eram do que bicicletas de passeio com pneus balão e guidão reto.
As MTBs evoluiram muito com o passar dos anos, hoje possuem quadros reforçados de alumínio ou fibra de carbono, pneus mais grossos com cravos que possibilitam uma melhor tração em diversos tipos de terreno; freios a disco hidráulicos, suspensão traseira e/ou dianteira, pedais de encaixe, pneus tubeless e um número muito maior de marchas.

De lá pra cá o único componente que, até recentemente, não havia sofrido nenhuma modificação foi o diâmetro das rodas que normalmente tem 26”. Na última decada começaram a surgir bicicletas que usam rodas com o diâmetro de 29” (e em 2012 começaram a se popularizar as bicicletas de aro 27,5). Segundo Gary Fisher, as rodas 26” só foram adotadas no MTB por pura coincidência pois na época do surgimento das MTBs as rodas 26” eram as mais comuns no mercado (Saiba mais assistindo ao Episódio da Escola de MTB sobre os diferentes tamanhos de roda).
Muito se debate a respeito dos prós e os contras desse tipo de bicicleta, mas os puristas do MTB têm que admitir as 29ers, como são chamadas essas bicicletas com rodas maiores tem se tornado cada vez mais comuns a ponto de algumas equipes de MTB adotarem exclusivamente esse tipo de bicicleta já são as bicicletas mais procuradas do mercado, e mais as 29ers começam a ser presença cada vez mais comuns nos pódiuns das Etapas do Circuito Mundial de MTB.
Segundo Conrad Stoltz, em e-mail recente (2009) ao Espírito Outdoor, “Pretendo usar mais minha 29er nessa temporada. Sinto que em percursos tecnicamente difíceis a maior superfície de contato com o chão dá mais tração. Com iso você não tem que brecar tanto nas curvas e consegue manter o momentum. É quase como ter uma suspensão extra e com isso você não se cansa tanto….Em qualquer situação acima de 5km/h as 29ers são mais rápidas”. (O artigo foi publicado em 2010, hoje  Conrad Stolz corre exclusivamente de bicicletas aro 29, e apesar dos seus 39 anos tem se mantido no topo da elite do triathlon mundial).

Vantagens das 29er:

  • Menor ângulo de ataque: com um diâmetro maior as rodas dissipam melhor as oscilações verticais dos buracos e obstáculos. Andar em uma aro 29 é quase ter uma suspensão extra.
  • Maior superfície de contato com o chão o que melhora a aderência nas curvas, tração nas subidas e nas frenagens. Em superfícies “soltas” (loose surface) rodas maiores são uma real vantagem.
  • Rodas maiores mantém o momentum mais fácil: Quanto maior a velocidade mais fácil fica de manter o momentum.
  • As 29er são mais confortáveis e com isso cansam menos os ciclistas.
Veja o vídeo abaixo comparando as rodas aro 26 e aro 29.
29er tech Os prós e os contras das bicicletas aro 29As rodas maiores são uma real vantagem na transposição de obstáculos

Desvantagens das 29ers:

  • Rodas maiores sempre serão mais pesadas.
  • Rodar maiores demoram mais para acelerar.
  • A distância entre eixo pode ser maior numa bike 29” do que em uma bike 26” o que faz com que a bike seja um pouco mais lenta em situações extremamente travadas.
  • Ainda não existem muitas opções de suspensões e pneus para as 29ers. Hoje o mercado oferece uma grande variedade depneus, aros e suspensões para as bicicletas aro 29.
Opinião do Rodrigo: Em 2008 enquanto disputava o Campeonato Mundial de Xterra pude fazer o test drive de algumas 29ers e fiquei impressionado com as bicicletas. Achei que fossem bicicletas lentas e que demorassem a responder, mas encontrei bicicletas rápidas, seguras nas curvas e que permitem uma pilotagem agressiva (the way i like!). Senti muita diferença no ângulo de contato sobre os obstáculos e acho que as rodas maiores são uma real vantagem em provas muito duras e/ou muito longas.
Cabe a nós torcermos para que tais bicicletas se popularizem e se tornem mais acessíveis no mercado

Quer montar uma Aro 29? Veja nosso artigo Como Escolher ou Montar uma Bicicleta Aro 29.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Volta a POrtugal em BTT (versão c/ Ecovia do Litoral no Algarve)


Este trajeto é uma colagem de vários tracks, por mim percorridos anteriormente. As principais referências são: - O traçado que marquei desde Lisboa até Viana de Castelo em 2010 e 2011, de seu nome “A Ver Água”; A Travessia do Norte, entre Viana e Rio de Onor, que fiz este ano (2012); A Travessia de Portugal, entre Rio do Onor e Sagres, (2011); O Caminho Português de Este, entre Tavira e Beja, (2010); A Ecovia do Litoral, que percorre todo o litoral algarvio, entre VRSA e o Cabo de São Vicente, 2010 e 2011; A Travessia do Sul entre Sagres e Tróia, 2010 e Traçados na Arrábida e na EN10. Além de passar por grande parte das Serras e Rios de Portugal. Como em muitos dos traçados, já não passo há mais de um ano, não posso garantir na íntegra, que estejam 100% cicláveis, além de relembrar que muitos destes trajectos foram efetuados no verão, não estando por isso, sujeito a grandes caudais nas linhas de água.


 


 

 Este track, que cumpre uma volta completa a Portugal continental, é "irmão" de um outro, já apresentado neste blog. A unica divergência reporta-se à travessia  do Algarve. Enquanto este usa a Ecovia do Litoral, o traçado anterior fá-lo através da Via Algarviana; - Mais dura e com mais altimetria.

Algumas Fotos :

Tal como é de prever, uma volta a Portugal, e sendo o nosso, um país com mais de 800 km de costa, muitas vezes estamos bem perto da água. Seja ela em forma de mar, rios, rias, ribeiros, lagoas, lagos ou barragens. -  Muitas vezes, até estamos mesmo em cima dela, como é o caso das travessias que temos que efectuar em embarcações. 
Nesta fotografia, temos a entrada para o ferry, que nos transporta desde Setúbal até Tróia. Nesta viagem especifica, e por ter usado o primeiro barco da manhã (O único que tem desconto para o transporte de bicicletas), que se realiza ainda antes das sete da manhã, fiz uma viagem em solitário.




Proximidade ao Rio Guadiana. 
Nesta Volta a Portugal em BTT, temos oportunidade de pedalar nas suas imediações, em duas ocasiões distintas.  
Aqui ficam os links para mais fotos no arquivo do picasa: 
e da


Mais água, mais uma travessia de barco.  
- Aqui, a Ria de Aveiro, desde São Jacinto até à Gafanha da Nazaré



...Em resposta a alguns pedidos de esclarecimento, sobre o trajecto, via comentários, no Wikiloc, aqui vai uma pequena descrição da colagem e dos traçados:

Boas (...),
No total, esta travessia pode fazer-se em cerca de um mês, mês e pouco. Dependendo do andamento, e do tempo que se passa em cada terra. No meu caso, posso dar-te uma ideia geral por troços. – Assim, e começando em Lisboa, em direção a Norte, temos até Darque (Viana do Castelo) a NO, a rota “A Ver Água" http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1587172 sempre pela costa, 550 km, que fazes em 5 ou 6 dias. Não tem grandes elevações, quase sempre a presença de Água. Rios, Mar, Rias, lagoas, etc. É o puro caminho costeiro, com muita presença de praias e vilas de veraneio. Para quem gosta de caminhos frescos, será por certo, a par da Ecovia do Litoral, um dos maiores atrativos.
Depois, em direção a Este, pelo Norte de Portugal, desde Viana do Castelo até Rio de Onor (Bragança), passamos a ter quase exclusivamente a presença de montes e serras do Minho e Trás-os-Montes. Algumas de grande agressividade e alto-relevo, desde o Gerês, Peneda e Xurês, até ao Larouco, Coroa e Montesinho. De qualquer maneira o pico mais alto, não passa muito dos 1500mt. Será o ideal para quem não vive sem o subir e descer constantes. A Esta “Travessia do Norte em BTT” http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=3344153 não será fácil vencer os seus quase 600 km em menos de 7 a 8 dias.
Seguidamente, e virando o azimute para sul (do lado Este de Portugal fronteiriço, muito perto de Espanha) Passamos para o maior itinerário desta colagem; - “A Travessia de Portugal” e o “Portugal de Lás-a-Lés”, http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1997266 são bem mais de mil quilómetros, e demoram mais ou menos 12 dias no terreno. Cruzando todo o país de N a S, e as regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro, As Beiras Alta e Interior, O Alto e Baixo Alentejo, e o Algarve, desconhecido e interior. Nesta parte do traçado podemos ter uma noção da realidade de Portugal, o país profundo, inóspito e muitas vezes desértico. Pessoalmente, esta parte da Volta a Portugal em BTT, é a que mais me toca, pela diversidade de relevos, culturas e gentes ao nosso alcance. – A Viagem duma vida!

A costa Sul de Portugal é atravessada bem perto da costa, na versão da “Ecovia do Litoral” (E.L.), http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1224468 e pelo interior montanhoso do Algarve, na versão da “Via Algarviana” (V.A.). http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=479885 Estas duas opções são completamente distintas no seu relevo, paisagens e dificuldades. Se na E.L. vais bem perto do mar, num total de 250 km, exequíveis em 2 ou 3 dias. Já na segunda hipótese, a V.A., o relevo das serras algarvias, dificulta bem mais as coisas. Aí os mais de 300 km não demoram menos de 4 a 5 dias.
Na reta final desta “caminhada” temos o retorno a Lisboa pela costa e algum interior alentejano, até Tróia, pela Travessia do Sul e depois até Lisboa, Pela serra da Arrábida e EN 10. 3 a 4 dias serão suficientes para completar estes cerca de 350 km.
Todo este traçado é maioritariamente efetuado em estradões (tout-venant e corta fogos), caminhos rurais e singles. Também tem alguns quilómetros de estradas rurais asfaltadas e uma ou outra estrada municipal. Tem dois ou três troços de Estrada Nacional, nunca superiores a 15/20 km. Diria, sem margem para grandes dúvidas que todo este projeto terá cerca de 10% de caminhos asfaltados.
Quer façam o TODO ou em parte, desejo a todos uma boa viagem e boas pedaladas. A época ideal para efetuar esta “Volta” será nos meses de verão. É que para além das três travessias fluviais em barco, tem muitos quilómetros de proximidade com a água, que, em época de chuvas, se complicam de sobremaneira.
João Galvão (Nés)

G.R.



Tróia-Comporta-Melides-Tróia - Antigas Voltas p´lo País entre 2004 e 2006


Mais uma volta pelo "nosso" Portugal, realizada durante os anos de 2004 e 2005, que aos poucos vou deixando neste blog como arquivo.
Este passeio enquadrou-se numa das alturas em que passei férias pela zona da península de Tróia.





Algumas fotos:

Estrada entre Tróia e Comporta.


Salinas da Comporta

GR

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Bobadela - Alpriate - Bucelas -Alpriate - Bobadela com Fuga da maria

Volta realizada no dia 7 de Outubro de 2012



Algumas fotos : 




GR

Diferentes mentalidades


Esta fotografia e o respectivo texto foram-me enviados por e-mail. Estou a postá-los tal qual os recebi, porque acho que não são precisos mais comentários....

"Esta foto que aqui vai é nem mais nem menos do 1º MINISTRO HOLANDÊS
a chegar ao seu Gabinete Oficial para mais um dia de trabalho.
Diferentes mentalidades, diferentes exemplos"


GR