terça-feira, 15 de março de 2011

Ciclovia Foz do Arelho Caldas da Rainha. Leiria


Apesar dos quase quatro meses passados (esta informação data do início de Dezembro do ano passado), e de ainda ter mais de uma dezena de outras Ciclovias para relatar, desde que voltei da minha última prospecção ao "A Ver Água", não posso deixar de postar por aqui esta informação.

Nesse dia, já tinha decidido há muito, que terminaria mais uma etapa do "A Ver Água", principal intuito da minha estada por estas bandas, e que viria a originar todos estas descobertas de ciclovias costeiras do nosso Portugal, antes de encetar a subida para Salir do Porto. Mas como vi que ainda tinha algum tempo, em relação ao horário do comboio que me levaria das Caldas da Rainha até Lisboa, arrisquei em continuar mais uns quilómetros rumo a Sul. - Em boa hora o fiz, já que para além de ter descoberto a ciclovia entre Salir e Foz do Arelho, ainda pude encurtar nos quilómetros, para o que me ficaria a faltar em relação ao objectivo final; - O de completar esta linha de progressão, que já trazia desde Ponte de Lima.

Com o aproximar dum fim de tarde de Dezembro, aliado ao facto de o céu estar a ficar completamente fechado, rapidamente teria que deixar a costa da Lagoa de Óbidos e dirigir-me para a capital deste concelho, do distrito de Leiria.

Ao subir a Rua Eng Paiva de Sousa, voltando à rotunda onde já tinha estado quando terminei a Ciclovia de Salir, virei para a estrada Atlântica (Av. Infante D. Henrique) em direcção às caldas da Rainha, acabando por dar de caras com mais esta possibilidade de progressão para as bicicletas. Esta Ciclovia acompanha toda a variante até à entrada da cidade. Sempre protegida por separadores de betão, que nos guardam dos carros. Tal via ciclável tem mais de oito quilómetros e algum desnível acumulado.

O facto de ter muitas elevações dá-lhe, no gráfico (link do traçado no Wikiloc, em baixo), um aspecto de sobe e desce constante, que apesar de ser agradável acrescenta-lhe quase 100 mt de subida acumulada.


O Track :



As Fotos :


Sempre a subir e a descer. É assim que evolui esta ciclovia, entre a Foz do Arelho e as Caldas da Rainha, na variante Atlântica (Avenida Infante D. Henrique).


Aspecto da chegada da Ciclovia à rotunda onde se inicia a zona industrial da cidade de Caldas da Rainha.


R.A.


segunda-feira, 14 de março de 2011

Ciclovia Salir do Porto Foz do Arelho. Leiria


…E esta hem… Apesar de ser totalmente cumprida na berma da estrada nacional N360, esta Ciclovia, que confesso, me apanhou completamente de surpresa, tem o condão de nos levar praticamente desde São Martinho do Porto até à Foz do Arelho, dois dos mais belos ex-líbris, desta região do Oeste costeiro.

Nem mais, estes oito quilómetros e duzentos metros, começam logo a saída de Salir do Porto (para quem circula de Norte para Sul), e levam-nos até à rotunda de acesso à variante Atlântica às Caldas da Rainha, também ela servida por uma Ciclovia que apresentarei por aqui em breve.

Além das vistas, sempre profundas desde que o céu esteja descoberto, sobre as Berlengas, quanto mais subimos neste traçado, melhor é a nossa perspectiva do que se vai aproximar. Depois de alcançarmos o ponto mais elevado desta estrada e da sua Ciclovia de berma, o que acontece perto de Algueirinhos, temos os cerca de cem metros de desnível cumpridos e iniciamos a descida para a Lagoa de Óbidos. Onde daremos entrada na foz do rio, que dá La Palice(ianamente) nome a esta pequena vila, porta da Lagoa e do caudal que a alimenta; O Arelho.



O Track :



As Fotos :


Subida para a estrada N360, logo após a saída de Salir do Porto.


Longa estrada; Belas vistas... Ao fundo a Foz do Arelho, à direita as Berlengas.


R.A.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ciclovia de São Martinho do Porto. Leiria


Ainda no distrito de Leiria, área privilegiada para o uso da bicicleta, não só pelo relevo e tradição, mas essencialmente pelo enorme fomento que tem sido dado, através da construção em massa de ciclovias, com principal incidência junto à costa, facto que tem por mim sido largas vezes salientado.

Continuando com o objectivo "A Ver Água" traçado, rumo ao Sul, após a Nazaré, e de termos andado alguns quilómetros sem que nos surgisse nenhuma ciclovia, já depois dos mais de 50 (quase ininterruptos) desde o Carriço, eis nos chegados à bela vila de São Martinho do Porto, e à sua esplendorosa baía.

É na marginal da vila, no seu ponto mais a Norte, junto ao extenso areal que define esta semi circunferência perfeita, que se iniciam estes quase mil e duzentos metros de ciclovia.


O Track :






A única perspectiva que tive oportunidade de fotografar em São Martinho do Porto.


R.A.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ciclovias Urbanas de Lisboa, interligadas em 6 de Março de 2011

Montagem em foto de Satélite do Google Earth, com as Ciclovias exploradas nesta volta :



Há muito projectada, esta volta de ligação por todas as Ciclovias urbanas de Lisboa, aconteceu neste passado fim-de-semana. Mais precisamente no dia 6 de Março de 2011.

Hoje mesmo, enquanto vos transmito esta actualização, prosseguem algumas obras, que aos poucos vão acrescentando alguns metros, aos cerca de 35 quilómetros já existentes.
A somar a estes, ainda temos que acrescentar as duas Ciclovias, à muito existentes no Parque Florestal de Monsanto. Nomeadamente na Alameda Keil do Amaral e na Estrada da Bela Vista.

Se quisermos ter uma noção do projecto, posso dizer que neste momento já se pode circular de forma continuada, durante mais de 13100 metros, desde a Mata de São Domingos de Benfica (ponte pedonal sobre a junção entre as Ruas Carolina Michaelis de Vasconcelos e a Conde de Almoster, junto ao C.C. Fonte Nova), até à Gare do Oriente. Unindo duas linhas de “tapete vermelho”; A Ciclovia que passa no C. C. Colombo, Luz, e Telheiras, com a que começa antes da 2ª Circular, na Azinhaga das Galhardas, seguindo depois pelo E.U.L., Alameda da Cidade Universitária, Avenida do Brasil, Parque de Alvalade, Olivais, Vale do Silêncio terminando por baixo da Gare do Oriente.

Também temos vários pequenos troços, que ainda estão sem ligação. Como no caso da Ciclovia que se estende desde o Jardim contíguo ao largo da Parada Militar (Camionetas Colégio Militar/Colombo), até ao cemitério de Carnide. Aí, para cumprir este traçado temos que usar quatro Ciclovias sem ligação, onde as interrupções chegam a ter mais de quinhentos metros.

Esta volta de interligação e passagem por todas as Ciclovias Urbanas de Lisboa tem um total de 65 km, com um desnível acumulado de pouco mais de 500 mt. Tal “passeio” pode ser encurtado em 10 km. É esta a extensão do maior troço de ligação entre duas Ciclovias, que atravessa a zona ribeirinha, entre a Gare do Oriente e o Largo do Cais do Sodré. Se usarmos o Metropolitano como ponte entre estas duas Ciclovias, poder-se-á ganhar algum tempo e poupar nos quilómetros. Para isso terá que se apanhar o Metro na Gare do Oriente (Linha vermelha) e sair no Cais do Sodré (Linha Verde), tendo no entanto que ter atenção às restrições horárias. (neste momento, o transporte de bicicletas é autorizado em horário completo, aos fins de semana e feriados, e somente a partir das 20,00 h aos dias de semana).
Pessoalmente, acho que vale bem o esforço, pois estes dez quilómetros são totalmente cumpridos à beira rio, com um desnível acumulado praticamente nulo. A passagem é efectuada pelas zonas da Expo, armazéns e porto de contentores, sendo usadas as vias interiores que têm uma escassez de trânsito assinalável. Somente depois do Jardim do Tabaco se começa a circular pelo passeio. A passagem pela Ribeira das Naus, ainda em obras, pode levantar alguns problemas, que serão por certo atenuados, com algum cuidado dos ciclistas.

Nestes cerca de 65 quilómetros, podemos usufruir e ficar a conhecer a totalidade dos quase 35 quilómetros de Ciclovias, existentes na parte urbana de Lisboa concelho, que por agora, estão a disposição de qualquer utilizador de bicicleta interessado. Para breve, teremos mais algumas centenas de metros, bastando para isso que se concluam as obras na Avenida Duque de Ávila. Pelo que sei, tal empreitada estará terminada no início da Primavera.

Encetei a busca das Ciclovias em questão, a partir da Mata de São Domingos de Benfica, local onde também termina esta contenda. Circulando regra geral, a favor do sentido dos ponteiros do relógio e de fora para dentro, formando uma espiral imaginária. Dividi em troços, as passagens pelas diversas possibilidades, sempre que encontrei uma interrupção nas Ciclovias, quer por falta de marcação ou informação esclarecedora.

Depois deste apanhado, deu para perceber que nem todas as Ciclovias propostas pela entidade que fomenta tais infra-estruturas (C.M. de Lisboa), estão de acordo com os esquemas no “papel”, quiçá, por não estarem totalmente terminadas as obras, ou por outro tipo de impedimentos que atrasaram ou adiaram tal conclusão. – Assim, ao fazer a minha divisão, assente nos critérios aqui já mencionados, cheguei a estes resultados.

Ciclovias urbanas, ou troços destas, na cidade de Lisboa, à data de 6 de Março de 2011, são 13, algumas delas, segundo os compêndios e informação vertical, fazem parte de uma só (como no caso da via Colombo / Cemitério de Carnide).

A saber: - Ciclovia do Jardim da Parada Militar (Autocarros do Colégio Militar - Colombo) com 415 metros; Ciclovia entre a Avenida Lusíada (Quinta da Granja) e as traseiras do parque de estacionamento da Estrada da Pontinha, com 2 km; Ciclovia entre a Pontinha e o Bairro Padre Cruz, com 640 metros; Ciclovia da Estrada Militar (Cemitério de Carnide), com 390 metros (estas últimas três, estão separadas entre elas algumas centenas de metros, daí, ainda serem troços de uma futura Ciclovia); Ciclovia entre a Azinhaga das Galhardas e a Gare do Oriente, seguramente a maior, com 8,7 quilómetros; Ciclovia entre o Cais do Sodré e a Torre de Belém, com 7,4 quilómetros; Ciclovia entre a Rotunda do estádio de Pina Manique e o alto do Parque Eduardo VII (Palácio da Justiça), com 5,1 quilómetros (3,2 até à rotunda de acesso ao Bairro da Serafina, no contorno do Parque Florestal, entre este e a radial de Benfica); Ciclovia entre a Avenida Gulbenkian (Campolide) e a Avenida Marquês de Fronteira em São Sebastião, com 1300 metros; Troço da futura Ciclovia da Avenida Duque de Ávila entre a Avenida 5 de Outubro e a Avenida da República, com 150 metros; Outro Troço da mesma Ciclovia, desta vez entre a Avenida da República e o Largo de Arco de Cego (Rua de D. Estefânia), com 265 metros; Troço de uma futura Ciclovia (será talvez, para ligar à Rua João Villaret?) entre a Rua de Entrecampos e a passagem superior sobre a linha férrea, na Rua Alfredo Cortês, a mais pequena, com apenas 95 metros; Ciclovia entre a Rua João Villaret e a estação de Comboios de Roma / Areeiro na Rua Frei Miguel Contreiras, com 650 metros; E finalmente, uma das mais antigas, ou, por certo contendo traçados pioneiros nesta “coisa” das Ciclovias, a Vertente entre o Campo Grande (Entrecampos) e a Mata de São Domingos de Benfica (Monsanto), cruzando algumas das zonas habitacionais mais populosas da cidade como: Telheiras, Carnide e Benfica e o C. C. Colombo, com 7,1 quilómetros.


O TRACK (65 km de trajecto, onde estão incluídos 35 de Ciclovias. Todas as marcações indicam o início ou términos de uma Ciclovia) :

Montagem em foto de satélite do Google Earth, com todas as Ciclovias existentes em Lisboa em 6 de Março de 2011 :


Números Técnicos das Ciclovias de Lisboa em 6 de Março de 2011


2 Ciclovias existentes no Parque Florestal de Monsanto (Keil do Amaral e Bela Vista)

13 Ciclovias. São os troços Urbanos de Lisboa. (Algumas Ciclovias não têm ligação entre elas, daí, muitas vezes, o que para alguns será uma única Ciclovia, não o será para o controle quilométrico)

15 Ciclovias existentes em toda a cidade de Lisboa (concelho)

95 mt Tamanho do mais pequeno troço de Ciclovia (Rua de Entrecampos – Rua Alfredo Cortês)

590 mt Ainda faltam concluir para fechar a Ciclovia da Av. Duque de Ávila

1080 mt de ligação sem marcação, entre os pedaços da Ciclovia que liga A Av. Lusíada ao Cemitério de Carnide

3200 mt de Ciclovias em Monsanto (dos mil considerados para a Alameda Keil do Amaral, apenas 210 estão pintados a vermelho)

8700 mt Maior Ciclovia de Lisboa (desde a Azinhaga das Galhardas (E.U.L.) até à Gare do Oriente

10000 mt A distância maior, entre Ciclovias, neste percurso de interligação das Ciclovias urbanas de Lisboa. (É entre a Gare do Oriente e o Cais do Sodré, e pode ser suprimida pelo uso do Metropolitano. Cuidado no entanto, com as restrições ao transporte de bicicletas nos horários de ponta)

10300 mt de traçados marcados (estradões), na Tapada da Ajuda (dados da C. M. de Lisboa)

13100 mt É o maior traçado possível, a cumprir sem interrupções, em Ciclovias de Lisboa. (Desde a Mata de São Domingos de Benfica até à Gare do Oriente. Com ligação das duas Ciclovias em Telheiras, na Azinhaga das Galhardas)

30000 mt Distância total em interligações para conectar toas as Ciclovias relatadas. (Será vinte mil, caso se use o Metropolitano, entre a Gare do Oriente e o cais do Sodré)

34205 mt Total da extensão das Ciclovias Urbanas da Cidade de Lisboa. (Somente os traçado marcados e identificados. Pintados a Vermelho, ou não)

35875 mt São os traçados Urbanos praticamente prontos para pedalar, (soma ao valor anterior, os mil e oitenta metros de interrupções na Ciclovia Colombo/Cemitério de Carnide, e os quinhentos e noventa, ainda em construção na avenida Duque de Ávila, onde se inclui a futura travessia segura da Avenida da República)

36615 mt Total de troços de Ciclovia, pintados ou marcados, prontos a circular em toda a cidade de Lisboa. (Monsanto incluído. Keil do Amaral e Bela Vista)

39075 mt Se juntarmos as Ciclovias urbanas e do Parque Florestal de Monsanto, onde é possível circular em segurança. (mesmo assim todo o cuidado é pouco)

42000 mt (aprox.) São os metros de traçados marcados (estradões), onde é possível circular com bicicleta no Parque Florestal de Monsanto, segundo os dados da C. M. de Lisboa.

55000 mt (aprox.) Total do percurso proposto para completar a interligação e passagem pelas Ciclovias urbanas de Lisboa. Usando a versão do Metropolitano entre a Gare do Oriente e o Cais do Sodré.

65000 mt (aprox.) Total do percurso proposto para completar a interligação e passagem pelas Ciclovias urbanas de Lisboa. Onde se incluem cerca de 30 quilómetros de troços de ligação, e, 35 de Ciclovias.

91400 mt Total de metros á disposição dos ciclistas, para a circulação segura na cidade de Lisboa. Aqui se incluem, além das Ciclovias referidas, os traçados marcados e definidos pela C. M. de Lisboa, dentro do Parque Florestal de Monsanto e da Tapada da Ajuda.

Dados de 6 de Março de 2011.


Algumas Fotos das Ciclovias em questão (em fase de obra):


Aos dias de hoje, na Avenida Duque de Ávila.


Em Dez de 2009, na Avenida Gulbenkian.


2009, Viaduto da 2ª Circular.


2009, Ponte sobre a Avenida Gulbenkian.


Já antiga, a conclusão da Ciclovia exterior a Monsanto.


Na Avenida Gulbenkian, ao lado do Teatro Aberto.


Algumas curiosidades e fotos "artísticas" :


A actual marcação vertical está cada vez melhor.


Em 2009 era uma constante, hoje em dia tal já não acontece. Praticamente ninguém estaciona em cima das ciclovias.


A limpeza das ditas.


...Realmente, faz nos sentir livres e maiores...


Estas chapas, foram a solução encontrada para fazer a ligação entre troços de Ciclovia, quando esta anda em cima dos passeios, comuns aos peões, ou não tem espaço suficiente para se desenvolver.

Como podemos encontrar as Ciclovias em Lisboa, nos dias de hoje (alguns exemplos) :


Parte da ciclovia entre o Cais do Sodré e a Torres de Belém. Aqui, a passagem junto à Central Tejo.


Uma das ciclovias mais pequenas e mais escondidas. No novo jardim, contiguo ao Largo da Parada Militar (camionetas do Colégio Militar - Colombo)


Já antiga, mas sempre interessante, esta passagem por Telheiras antiga, junto à Azinhaga das Galhardas.


Um dos traçados mais verde, em pleno parque do Vale do Silêncio.


... Continuando, podemos chegar até ao Rio... Na Gare do Oriente.


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