terça-feira, 27 de outubro de 2009

STOP?!? – Não haverá outro molde?

Devidamente avisado pelo seu amigo Zébroclinas, o Repórter astigmático pôs-se em campo para reportar esta ocorrência.
Então o caso é o seguinte, depois de tantas obras em prol das Ciclóvias de Lisboa, a grande maioria bem louvável, começaram-nos a surgir algumas dúvidas.
Agora mais a frio, estamos aos poucos a fazer uma reinserção nas ditas Ciclóvias, que fomos descrevendo, para reanalisar tais projectos, agora sim, em fase final de conclusão.
Neste caso que vos transmito hoje, tal como em alguns aos quais não dei muita importância, o que se nota é alguma incoerência nas marcas e pinturas, assim como em alguns dos percursos.
Não há dúvidas do que o está feito, e o que ainda virá a fazer-se é muitíssimo positivo. Mas há situações pouco claras, e essas variam consoante as empreitadas.
Na pista da Quinta da Granja, entre o centro comercial Fonte Nova e o Colombo, surgiu-nos uma situação (devidamente observada pelo Ricardo), que nos deixou um pouco perplexos. O facto de a Ciclóvia cruzar constantemente com garagens, incentivou os “construtores” para que a cada 15 mt’s, incrementassem um enorme STOP no chão, com o intuito de os parar sempre que com estas se cruzem.
Ora como qualquer encartado sabe, embora alguns caminhos particulares possam ter prioridade, as garagens e os seus utilizadores jamais o terão, ao saírem com os veículos para a rua. LINK SOBRE O TEMA.
Assim sendo, a única explicação para tal pintura no chão será a falta de outro molde. Como não deviam ter um modelo de pintura que dissesse: - ATENÇÃO ou CUIDADO, pintou-se um STOP. - Como comentário extra, devem ter dito: - Os Ciclistas vão compreender!
O pior é que há muitas situações em que o stop, é, não só adequado como imprescindível. E aí o excesso de uso da palavra em situações anteriores de forma escusada e desadequada, cria por habituação, um desrespeito pelo sinal de trânsito, onde ele faz realmente falta, ou deveria fazer. Mais uma razão para termos mil e um cuidados ao circularmos com as nossas Bicicletas, mesmo dentro de uma ciclóvia.
- Depressa e bem, não há quem! Já diz o ditado.
Todas estas obras, apesar da rapidez com que foram executadas, ainda têm algumas lacunas que tentaremos expor por aqui à medida que as formos descortinando.

Com o mudar da hora, agora, sempre que se fizer uma volta no pós-laboral, está-se numa “volta nocturna”. Daí a qualidade das fotos.

Por aqui acho que dá para perceber questão que acabei de levantar. Antes do cruzamento com cada garagem há uma obrigação destas.


Uma para cada lado. Nem que seja de 15 em 15 metros.


Aqui fica uma ideia do que realmente poderia estar pintado por aquelas bandas. Um aviso para a chamada de atenção, que pusesse os ciclistas de aviso acerca da perigoside das saídas das garagens. Este exemplo, está na ciclóvia do Tejo, entre o cais do Sodré e Belém.


Por outro lado, estas marcas aqui (acho que a empreitada foi a mesma), embora exaustivas estão bem posicionadas, já que antecedem sempre o cruzamento com estradas de grande movimento.

Boas Pedaladas… Nas Ciclóvias, ou fora delas.
São os desejos do Repórter Astigmático.





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