quarta-feira, 3 de junho de 2009

“GEO CASH” ÀS MÃES D’ÁGUA. (3)

Uns conhecem, outros não. Uns dirão: - Eu já andei aqui. Outros: - Nunca tinha visto isto!

São tudo fotos e história que continuarei a desenvolver por aqui ao longo de uns quantos Post’s, mas com um objectivo final.

Tenho como vontade, criar um “track” para passeio ao longo do “braço principal” do Aqueduto das Águas Livres, e fazer uma abordagem, quem sabe, passar por alguns dos muitos ramais que compõem esta grande obra da engenharia Portuguesa, que apesar de estar no “papel” desde o séc. XVI, só em 1732, viu a sua construção crescer, a mando de D. João V.

Da perpetuação da sua História, todos sabemos um pouco, mas nenhum saberá tanto, ou pelo menos de uma forma tão “profunda” como o Sr. Salvado. Antigo funcionário do aqueduto e das Águas Livres, hoje aposentado. Sobre ele falaremos mais para a frente, incluindo excertos de conversas com tal “Aquedutólogo”.

Por agora regalemo-nos com algumas fotos e as respectivas inscrições dos pormenores. Não deixando de lado a consciência da importância que este monumento teve para a Cidade e para as gentes dum passado não muito longínquo.

- Pergunta: - Sabem quantos quilómetros têm o Aqueduto principal e todos os seus ramais?

- Facto: - Sabiam que alguns dos respiradores (aquelas “guaritas” que se vêem, normalmente em forma de cubo) já foram destruídos.

Segunda dose de FOTOS:

Entre a Damaia e a Reboleira encontra-se a maior densidade de respiradores do Aqueduto principal. Diga-se de passagem que estão todos restaurados. Infelizmente os Graffitis e pinturas são "inevitáveis"

A entrada da linha de água na Amadora está suspensa durante mais de mil metros. por baixo passam veículos e pessoas que convivem com o aqueduto diariamente, muitas delas sem dar conta.


Este respirador que marca a passagem do aqueduto para o sub solo tem uma forma bastante característica. Passaria por aqui alguma estrada em tempos que já lá vão. Junto à Falagueira



Este respirador do ramal das Galegas, além de ser diferente, está contíguo a esta igreja, numa clara união com a fé. Igreja da Falagueira.



Dentro desta escola em que o nome não deixa dúvidas, existem três respiradores do ramal das Galegas. Falagueira.



Respiradores do Ramal das Galegas, Falagueira.


Aqueduto principal de novo à superfície, entre a Venteira e Queluz. aqui dá para andar em cima do próprio Aqueduto.


Sustentação do antigo ramal que ia até ao Palácio de Queluz. já destruído em parte.


Grande linha do monumento, quase intacta em direcção a Belas.


Passagem escondida em Carenque.


Fonte de abastecimento directo em carenque. construção de 1836. Quase cem anos depois do inicio da construção do eixo principal.


Um possível trilho na zona de Carenque.

Zona das mães d'água nova e velha, depois de Belas, a caminho de Dona Maria.


Um dos muitos ramais que por aqui chegam. Linhas de água a céu aberto.


Mais uma possibilidade de progressão entre o aqueduto principal e um ramal.


DO "REPÓRTER ASTIGMÁTICO"

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